Nº de membro da RUTIS: 101 Nome: Universidade Sénior Reguengos de Monsaraz Instituição Acolhedora:ADIM Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz Morada:Travessa da Misericordia 7200-175 Monsaraz Telefone:266557425 Site:www.adim-monsaraz.pt
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
“Duas aulas de história da arte - Da pré-história aos nossos dias” - parte 1
A Arte é uma manifestação humana, cujos processos criativos têm evoluído ao longo dos milénios.
Começou por ser uma actividade, desde logo, com uma componente de originalidade e criatividade, que nas suas primitivas manifestações (antes da invenção da escrita) aparenta ligações ao sobrenatural e à magia, de acordo com os estudiosos da matéria.
Não teve inicialmente objectivos expressivos e evoluiu, à medida que o homem se foi consolidando como espécie criativa, para uma forma registo de acontecimentos e hábitos do dia-a-dia, ligados sobretudo à sobrevivência (chefes tribais, imagens míticas e simbólicas, a caça, etc) e aos mistérios da vida (a morte, a própria vida, fenómenos das natureza, os astros, as estrelas, o sol e a lua, os deuses etc.).
O simbolismo e a representação estiveram desde os primeiros tempos ligados às manifestações artísticas mais primitivas do homem, fossem em desenhos, pequenas esculturas ou gravuras, inscrições em materiais cerâmicos, placas de pedra gravadas, chifres de animais etc. Eventuais outras criações em madeira, pele, ou outros materiais mais perecíveis, desapareceram com os anos.
Depois da invenção da escrita e de meios de registo melhorados (tintas, papel, peles, madeira etc) evoluíram para a representação de questões ligadas à sociedade, mas sempre ligados aos hábitos do dia-a-dia, às tradições e à representação do poder ou de temas religiosos (Deuses, Santos, Sacerdotes, Faraós, Imperadores, Reis, Príncipes, Presidentes, Ditadores etc…)
Estas formas expressivas tinham um valor representativo que se sobrepunha ao valor artístico. O pintor de uma corte, era como que um fotógrafo oficial, assim como os cronistas eram quem registava por escrito os acontecimentos mais importantes de um determinado rei, senhor do poder político, militar ou religioso.
A Arte era ainda vista como uma profissão entre outras, que se aprendia numa escola. Mais do que uma vocação, ou uma inspiração, era trabalho. Um artista era um artífice entre os outros. Nesta altura não se compravam pinturas e esculturas para decorar ou para pendurar na parede. Nem tão pouco tinham como hoje valor artístico.
Este estado da arte, durou até aos finais do sec XIX inícios do sec XX, quando se dá uma revolução no mundo artístico, em que se abandonam as influências clássicas e se inicia o movimento Moderno, que quer abandonar os ideais e as regras clássicas (nesta altura existiam as Belas Artes e as Artes Menores), e avançar para uma arte como forma de expressão, experimental, explorando novos rumos e novas tendências criativas.
No entanto, e no inicio desde movimento moderno, a arte ainda é vista como um oficio. O inicio do Movimento moderno tem escolas, como a Bahaus, em que se abandona o estilo clássico de composição, mas se mantém o mesmo tipo de formação, feito a partir da repetição dos modelos do mestre.
“A Pintura e a Escultura são os únicos meios de comunicação das antigas formas de arte. As obras nascem do segredo dos deuses: «Deus quer, o homem sonha, a obra nasce»; É uma arte só para os entendidos. Em volta do «Génio Artístico» circulavam outros génios menores, que absorviam as formas puras e o estilo do mestre.”
A arte passou, já no sec XX, a ser uma actividade expressiva, de autor. A arte é agora uma forma de expressão individual, ou colectiva, uma actividade criativa, original, resultado do experimentalismo compositivo. O artista já não é um artífice mas um intelectual, de preferência boémio, pobre, experimental, desprezado socialmente, muito à frente do seu tempo. Porém, a arte ainda é vista mais como resultado da inspiração do que fruto de um trabalho de pesquisa.
O exemplo máximo deste tipo de artista, que só é importante muito depois de morrer, é Van Gogh, que nunca conseguiu ter sucesso em vida. Trocava telas por tintas e por alimentos, com pessoas que não apreciavam nem davam valor ao seu trabalho, e que apenas aceitavam a troca por pena da figura. Acabou por se suicidar na maior das infelicidades, pobre, quase louco, nunca compreendido. Hoje é recordista de valores conseguidos com a venda dos seus quadros, por centenas de milhares de contos - Milhões de euros.
A arte é actualmente mais do que uma forma de expressão. Para além das formas clássicas: pintura, escultura, desenho, arquitectura e teatro, temos hoje como forma de arte a “instalação” a “performance”, mas também a “literatura” o “cinema”, o “vídeo”, a “banda desenhada” a “fotografia digital” e as novas formas de divulgação na internet, como o “you tube”, que são um salto enorme na evolução dos meios de registo e de divulgação.
A Arte é hoje, mais do que a produção de objectos estéticos, um poderoso meio de intervenção política e social, uma forma de protesto e de irreverência.
Um exemplo extremo desta forma de provocação é a obra “Merda de artista enlatada” (1961), que é um trabalho do artista italiano Piero Manzoni (Soncino, 13 de Julho de 1933 - Milão, 6 de Fevereiro de 1963), que consiste numa série de 90 latas contendo as fezes do próprio artista. Foi um artista italiano célebre pelas suas obras conceptuais. As latas chegaram a ser vendidas recentemente por valores nunca imaginados.
Outro exemplo desta forma de transformar objectos normais e insólitos em obras de arte, é o caso da “fonte” descontextualizada de Marcel Duchamp, das latas de sopa do Andy Warhol e do cão amarrado, do artista Costa-riquenho Habacuc.
Mas a visão do historiador de arte, ou daqueles quem se interessam pelas questões teóricas da arte, é que a arte é um espelho da sociedade do seu tempo, mesmo que não tenha sido feita com esse objectivo. O historiador de arte, distanciado, pode fazer agora uma análise social, económica, de usos e de costumes, política e mesmo antropológica a partir das formas artísticas (arquitectura, representação etc.) de determinada época ou período históricos.
Mas há ainda a ter em conta o factor “técnica”, que também tem valor artístico. A representatividade, expressividade e as formas de representar, simples, simplificadas, estilizadas, de certas estátuas e modelos pré-históricos, andinos ou gregos, são autênticas maravilhas de técnica representativa, por vezes confundíveis com sistemas de síntese, de redução e de simplificação ultra modernos. Os “artistas” destas épocas tinham verdadeiro valor artístico, e técnica representativa e presentativa, mesmo sem terem estudado e sem o saberem. Desconhece-se qual seria o estatuto social destes “artistas”, ou mesmo se eram reconhecidos enquanto tal.
Actualmente, a arte tem uma nova mais-valia. É também um activo financeiro, um bem de consumo e um bem de investimento. Há mercado de arte, feiras de arte, como havia de automóveis e como há também de cinema, de música, de literatura. A arte, não deixa por isso de ser uma forma de expressão e de espelho social. Mais do que nunca o é pela diversidade e pela constante pesquisa e novidade.
E há também nos nossos dias uma nova forma de ver a arte. A arte como profissão. Antes, no tempo dos mestres, dos aprendizes e das escolas, também a arte era uma profissão. Nos nossos dias, há de novo escolas de arte, claro que com objectivos distintos. Os artistas viveram em tempos de mecenas, sobretudo no renascimento, que financiavam as suas vidas, nem sempre opulentas. Hoje, já há de novo algumas formas modernas de mecenato. A Arte e o processo artístico está em constante evolução, mas tem mantido sempre um valor comum. A vontade do homem de representar à sua maneira, com o seu cunho pessoal, e com o seu sentimento, o quotidiano do seu tempo, de forma original e pessoal (das cenas de caça, à beleza feminina e masculina, ao amor pela natureza e ao mistérios da vida e da morte que são temas transversais a todos os tempos).
Final da primeira parte Todas as manifestações artísticas das épocas primitivas são manifestamente viradas para o exotérico e para os fenómenos naturais ligados aos mistérios da vida e da morte, dos astros, e da glorificação do poder ou dos seus representantes (faraós, chefes tribais, guerreiros, conquistadores etc). É um conceito de arte muito diferente do dos nossos dias em que a arte é um bem transaccionável, que se pode adquirir com o fim estético único de ser exposto e admirado, numa parede ou numa exposição. A arte é um bem de consumo, sofisticado é certo, mas valendo muitas vezes por si próprio e não pelo que possa representar. Mais ainda do que um bem de consumo, é actualmente um produto financeiro ou um bem durável como os metais e as pedras preciosas.
No princípio, a arte era um fenómeno muito diferente, e tinha muito das vezes como objectivo único o da glorificação e da preservação da memória dos seus heróis, chefes e personagens importantes, pelos tempos fora.
Muitos dos objectos que neste momento estamos a descrever como Arte, na altura em que foram executados não eram como tal classificados, nem tinham o objectivo de ser uma forma de comunicação do artista para o observador. Eram apenas objectos feitos por artífices, com uma finalidade prática e objectiva (representar, glorificar, adorar, manifestar respeito).
Mestre Arquitecto Jorge Cruz
Começou por ser uma actividade, desde logo, com uma componente de originalidade e criatividade, que nas suas primitivas manifestações (antes da invenção da escrita) aparenta ligações ao sobrenatural e à magia, de acordo com os estudiosos da matéria.
Não teve inicialmente objectivos expressivos e evoluiu, à medida que o homem se foi consolidando como espécie criativa, para uma forma registo de acontecimentos e hábitos do dia-a-dia, ligados sobretudo à sobrevivência (chefes tribais, imagens míticas e simbólicas, a caça, etc) e aos mistérios da vida (a morte, a própria vida, fenómenos das natureza, os astros, as estrelas, o sol e a lua, os deuses etc.).
O simbolismo e a representação estiveram desde os primeiros tempos ligados às manifestações artísticas mais primitivas do homem, fossem em desenhos, pequenas esculturas ou gravuras, inscrições em materiais cerâmicos, placas de pedra gravadas, chifres de animais etc. Eventuais outras criações em madeira, pele, ou outros materiais mais perecíveis, desapareceram com os anos.
Depois da invenção da escrita e de meios de registo melhorados (tintas, papel, peles, madeira etc) evoluíram para a representação de questões ligadas à sociedade, mas sempre ligados aos hábitos do dia-a-dia, às tradições e à representação do poder ou de temas religiosos (Deuses, Santos, Sacerdotes, Faraós, Imperadores, Reis, Príncipes, Presidentes, Ditadores etc…)
Estas formas expressivas tinham um valor representativo que se sobrepunha ao valor artístico. O pintor de uma corte, era como que um fotógrafo oficial, assim como os cronistas eram quem registava por escrito os acontecimentos mais importantes de um determinado rei, senhor do poder político, militar ou religioso.
A Arte era ainda vista como uma profissão entre outras, que se aprendia numa escola. Mais do que uma vocação, ou uma inspiração, era trabalho. Um artista era um artífice entre os outros. Nesta altura não se compravam pinturas e esculturas para decorar ou para pendurar na parede. Nem tão pouco tinham como hoje valor artístico.
Este estado da arte, durou até aos finais do sec XIX inícios do sec XX, quando se dá uma revolução no mundo artístico, em que se abandonam as influências clássicas e se inicia o movimento Moderno, que quer abandonar os ideais e as regras clássicas (nesta altura existiam as Belas Artes e as Artes Menores), e avançar para uma arte como forma de expressão, experimental, explorando novos rumos e novas tendências criativas.
No entanto, e no inicio desde movimento moderno, a arte ainda é vista como um oficio. O inicio do Movimento moderno tem escolas, como a Bahaus, em que se abandona o estilo clássico de composição, mas se mantém o mesmo tipo de formação, feito a partir da repetição dos modelos do mestre.
“A Pintura e a Escultura são os únicos meios de comunicação das antigas formas de arte. As obras nascem do segredo dos deuses: «Deus quer, o homem sonha, a obra nasce»; É uma arte só para os entendidos. Em volta do «Génio Artístico» circulavam outros génios menores, que absorviam as formas puras e o estilo do mestre.”
A arte passou, já no sec XX, a ser uma actividade expressiva, de autor. A arte é agora uma forma de expressão individual, ou colectiva, uma actividade criativa, original, resultado do experimentalismo compositivo. O artista já não é um artífice mas um intelectual, de preferência boémio, pobre, experimental, desprezado socialmente, muito à frente do seu tempo. Porém, a arte ainda é vista mais como resultado da inspiração do que fruto de um trabalho de pesquisa.
O exemplo máximo deste tipo de artista, que só é importante muito depois de morrer, é Van Gogh, que nunca conseguiu ter sucesso em vida. Trocava telas por tintas e por alimentos, com pessoas que não apreciavam nem davam valor ao seu trabalho, e que apenas aceitavam a troca por pena da figura. Acabou por se suicidar na maior das infelicidades, pobre, quase louco, nunca compreendido. Hoje é recordista de valores conseguidos com a venda dos seus quadros, por centenas de milhares de contos - Milhões de euros.
A arte é actualmente mais do que uma forma de expressão. Para além das formas clássicas: pintura, escultura, desenho, arquitectura e teatro, temos hoje como forma de arte a “instalação” a “performance”, mas também a “literatura” o “cinema”, o “vídeo”, a “banda desenhada” a “fotografia digital” e as novas formas de divulgação na internet, como o “you tube”, que são um salto enorme na evolução dos meios de registo e de divulgação.
A Arte é hoje, mais do que a produção de objectos estéticos, um poderoso meio de intervenção política e social, uma forma de protesto e de irreverência.
Um exemplo extremo desta forma de provocação é a obra “Merda de artista enlatada” (1961), que é um trabalho do artista italiano Piero Manzoni (Soncino, 13 de Julho de 1933 - Milão, 6 de Fevereiro de 1963), que consiste numa série de 90 latas contendo as fezes do próprio artista. Foi um artista italiano célebre pelas suas obras conceptuais. As latas chegaram a ser vendidas recentemente por valores nunca imaginados.
Outro exemplo desta forma de transformar objectos normais e insólitos em obras de arte, é o caso da “fonte” descontextualizada de Marcel Duchamp, das latas de sopa do Andy Warhol e do cão amarrado, do artista Costa-riquenho Habacuc.
Mas a visão do historiador de arte, ou daqueles quem se interessam pelas questões teóricas da arte, é que a arte é um espelho da sociedade do seu tempo, mesmo que não tenha sido feita com esse objectivo. O historiador de arte, distanciado, pode fazer agora uma análise social, económica, de usos e de costumes, política e mesmo antropológica a partir das formas artísticas (arquitectura, representação etc.) de determinada época ou período históricos.
Mas há ainda a ter em conta o factor “técnica”, que também tem valor artístico. A representatividade, expressividade e as formas de representar, simples, simplificadas, estilizadas, de certas estátuas e modelos pré-históricos, andinos ou gregos, são autênticas maravilhas de técnica representativa, por vezes confundíveis com sistemas de síntese, de redução e de simplificação ultra modernos. Os “artistas” destas épocas tinham verdadeiro valor artístico, e técnica representativa e presentativa, mesmo sem terem estudado e sem o saberem. Desconhece-se qual seria o estatuto social destes “artistas”, ou mesmo se eram reconhecidos enquanto tal.
Actualmente, a arte tem uma nova mais-valia. É também um activo financeiro, um bem de consumo e um bem de investimento. Há mercado de arte, feiras de arte, como havia de automóveis e como há também de cinema, de música, de literatura. A arte, não deixa por isso de ser uma forma de expressão e de espelho social. Mais do que nunca o é pela diversidade e pela constante pesquisa e novidade.
E há também nos nossos dias uma nova forma de ver a arte. A arte como profissão. Antes, no tempo dos mestres, dos aprendizes e das escolas, também a arte era uma profissão. Nos nossos dias, há de novo escolas de arte, claro que com objectivos distintos. Os artistas viveram em tempos de mecenas, sobretudo no renascimento, que financiavam as suas vidas, nem sempre opulentas. Hoje, já há de novo algumas formas modernas de mecenato. A Arte e o processo artístico está em constante evolução, mas tem mantido sempre um valor comum. A vontade do homem de representar à sua maneira, com o seu cunho pessoal, e com o seu sentimento, o quotidiano do seu tempo, de forma original e pessoal (das cenas de caça, à beleza feminina e masculina, ao amor pela natureza e ao mistérios da vida e da morte que são temas transversais a todos os tempos).
Final da primeira parte Todas as manifestações artísticas das épocas primitivas são manifestamente viradas para o exotérico e para os fenómenos naturais ligados aos mistérios da vida e da morte, dos astros, e da glorificação do poder ou dos seus representantes (faraós, chefes tribais, guerreiros, conquistadores etc). É um conceito de arte muito diferente do dos nossos dias em que a arte é um bem transaccionável, que se pode adquirir com o fim estético único de ser exposto e admirado, numa parede ou numa exposição. A arte é um bem de consumo, sofisticado é certo, mas valendo muitas vezes por si próprio e não pelo que possa representar. Mais ainda do que um bem de consumo, é actualmente um produto financeiro ou um bem durável como os metais e as pedras preciosas.
No princípio, a arte era um fenómeno muito diferente, e tinha muito das vezes como objectivo único o da glorificação e da preservação da memória dos seus heróis, chefes e personagens importantes, pelos tempos fora.
Muitos dos objectos que neste momento estamos a descrever como Arte, na altura em que foram executados não eram como tal classificados, nem tinham o objectivo de ser uma forma de comunicação do artista para o observador. Eram apenas objectos feitos por artífices, com uma finalidade prática e objectiva (representar, glorificar, adorar, manifestar respeito).
Mestre Arquitecto Jorge Cruz
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Conferências da Universidade Sénior de Reg. De Monsaraz
- Mestre Ana Paula Amendoeira (historiadora) - (já realizada)
“Dr. Pires Gonçalves - Uma vida com Valor”
- Mestre Arquitecto Jorge Cruz (27 de Novembro)
“Duas aulas de história da arte - Da pré-história aos nossos dias” - parte 1
- Prof. Dr. Raul Miguel Rosado Fernandes (4 de Dezembro)
"Memórias de um Rústico Erudito"
- Prof. Dr. Victor Gonçalves da fac. de Letras da Universidade Clássica de Lisboa (11 de Dezembro)
“Os Ritos da Morte na Planície Megalítica de Reg. Monsaraz”
- Mestre Rafael Alfenim (Arqueólogo) (18 de Dezembro)
“A Villae rural Romana de S. Cucufate”
- Mestre Arquitecto Jorge Cruz (15 de Janeiro)
“ Duas aulas de história da arte - Da pré-história aos nossos dias” - parte 2
- Mestre Rui Mataloto (Arqueólogo) - (26 de Fevereiro)
"A Planície, a Serra e o Rio: o Iº milénio a.C. no concelho de Reguengos de Monsaraz"
“Dr. Pires Gonçalves - Uma vida com Valor”
- Mestre Arquitecto Jorge Cruz (27 de Novembro)
“Duas aulas de história da arte - Da pré-história aos nossos dias” - parte 1
- Prof. Dr. Raul Miguel Rosado Fernandes (4 de Dezembro)
"Memórias de um Rústico Erudito"
- Prof. Dr. Victor Gonçalves da fac. de Letras da Universidade Clássica de Lisboa (11 de Dezembro)
“Os Ritos da Morte na Planície Megalítica de Reg. Monsaraz”
- Mestre Rafael Alfenim (Arqueólogo) (18 de Dezembro)
“A Villae rural Romana de S. Cucufate”
- Mestre Arquitecto Jorge Cruz (15 de Janeiro)
“ Duas aulas de história da arte - Da pré-história aos nossos dias” - parte 2
- Mestre Rui Mataloto (Arqueólogo) - (26 de Fevereiro)
"A Planície, a Serra e o Rio: o Iº milénio a.C. no concelho de Reguengos de Monsaraz"
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
ANO LECTIVO 2009/2010
SESSÃO SOLENE DE ABERTURA DO ANO LECTIVO
Dia 19 de Outubro, 10:00 horas
Dia 19 de Outubro, 10:00 horas
Instalações do Palácio Rojão
Não falte!
Não falte!
quarta-feira, 15 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
ANO LECTIVO 2009/2010
ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O PROXIMO ANO LECTIVO 2009/2010.
RENOVE A SUA MATRICULA
INSCREVA-SE NA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE REGUENGOS DE MONSARAZ
INFORMAÇÕES ÚTEIS PARA NOVAS MATRICULAS:
No acto da inscrição o aluno deve apresentar uma fotocópia do B.I., fotocópia do cartão de contribuinte e uma fotografia recente.
As Universidades Sénior, são o reflexo de uma mudança de atitude perante a vida.
RENOVE A SUA MATRICULA
INSCREVA-SE NA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE REGUENGOS DE MONSARAZ
INFORMAÇÕES ÚTEIS PARA NOVAS MATRICULAS:
No acto da inscrição o aluno deve apresentar uma fotocópia do B.I., fotocópia do cartão de contribuinte e uma fotografia recente.
As Universidades Sénior, são o reflexo de uma mudança de atitude perante a vida.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Final do Ano Lectivo
Depois de ultrapassadas algumas contrariedades, a Universidade Sénior de Reguengos de Monsaraz é hoje uma realidade.
A Universidade Sénior de Reguengos de Monsaraz está vocacionada para a ocupação de tempos livres dos homens e mulheres que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas. Adquirindo conhecimentos em diversas áreas, como línguas (Inglês), História, Informática, danças Tradicionais e Sociais, Ginástica, Artes Plásticas.
A experiencia tem sido enriquecedora, revelando o quanto pode ser fundamental para a nossa sociedade uma instituição de énsino de carácter informal.
O ultimo dia de aulas será no dia 17 de Julho 2009.
Pretendemos finalizar o ano lectivo no dia 18 de Julho, com uma festa e entrega de certificados aos alunos.
Programa ainda em estudo.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
A idade das Artes
Passados que são alguns meses, desde a abertura das aulas na Universidade Sénior de Reguengos de Monsaraz, quero deixar aqui o meu depoimento sobre esta experiência tão enriquecedora.
Após largos anos de vida activa, com altos e baixos, com alegrias e dissabores, era tempo de soltar as amarras dos compromissos e das pressões profissionais e abrir os horizontes para novas actividades bem mais gratificantes, sobretudo no que concerne às Artes.
E o que é a Arte? Assim nos interrogava o professor de História, logo na primeira aula, quando sondava que tipo de História é que nós pretendíamos, ao que todas respondemos quase em uníssono: História de Arte.
Surgiu, então, uma panóplia de definições, que o professor aplaudia com todo o entusiasmo, acabando por nos levar a concluir que não há uma definição de Arte, mas várias definições possíveis, tendo em conta que Arte pode ser tudo o que nos rodeia e que é belo, sendo que cada um pode sentir e expressar a Arte de forma diferente. Acabámos por concluir que “ a Arte é o reflexo da alma de cada um”.
De facto, partindo de uma mesma imagem, como aconteceu, por exemplo, com o caso dos potes que desenhámos e pintámos na aula de Artes Plásticas, cada uma interpretou o mesmo modelo à sua maneira e de acordo com a sua forma de sentir. Assim, apesar de algumas de nós (como é o meu caso) não conseguirem ainda fazer mais do que uns simples rabiscos, a que acrescentamos umas pinceladas de cor, começamos a descobrir que há todo um mundo ainda por desbravar e quem sabe até não haverá por aí algumas veiazinhas artísticas, escondidas lá bem no fundo das nossa almas.
Em boa hora, pois, tomou forma esta realidade da Universidade Sénior.
Bem hajam os que tiveram esta iniciativa! Bem hajam os professores, que de uma forma tão abnegada aceitaram o desafio!
Por isso, quero deixar aqui também o apelo a todas as pessoas com mais de 50 anos, com alguma disponibilidade, que se inscrevam na Universidade Sénior e venham partilhar desta experiência connosco.
Deixem os afazeres domésticos, apaguem a televisão, esqueçam a crise e as más notícias por uns instantes e venham dar asas à vossa imaginação e deixar emergir (quiçá) o artista que existe em vós.
Pois, como diria o poeta “o sonho comanda a vida” e nós ainda temos tempo para sonhar e viver.
É certo que as artroses já nos atormentam de vez em quando, por isso há que movimentar e exercitar os músculos com danças e ginástica e, quanto ao espírito, há que mantê-lo jovem, elevado em adoração para a Obra do Criador.
Rosa Veladas
Após largos anos de vida activa, com altos e baixos, com alegrias e dissabores, era tempo de soltar as amarras dos compromissos e das pressões profissionais e abrir os horizontes para novas actividades bem mais gratificantes, sobretudo no que concerne às Artes.
E o que é a Arte? Assim nos interrogava o professor de História, logo na primeira aula, quando sondava que tipo de História é que nós pretendíamos, ao que todas respondemos quase em uníssono: História de Arte.
Surgiu, então, uma panóplia de definições, que o professor aplaudia com todo o entusiasmo, acabando por nos levar a concluir que não há uma definição de Arte, mas várias definições possíveis, tendo em conta que Arte pode ser tudo o que nos rodeia e que é belo, sendo que cada um pode sentir e expressar a Arte de forma diferente. Acabámos por concluir que “ a Arte é o reflexo da alma de cada um”.
De facto, partindo de uma mesma imagem, como aconteceu, por exemplo, com o caso dos potes que desenhámos e pintámos na aula de Artes Plásticas, cada uma interpretou o mesmo modelo à sua maneira e de acordo com a sua forma de sentir. Assim, apesar de algumas de nós (como é o meu caso) não conseguirem ainda fazer mais do que uns simples rabiscos, a que acrescentamos umas pinceladas de cor, começamos a descobrir que há todo um mundo ainda por desbravar e quem sabe até não haverá por aí algumas veiazinhas artísticas, escondidas lá bem no fundo das nossa almas.
Em boa hora, pois, tomou forma esta realidade da Universidade Sénior.
Bem hajam os que tiveram esta iniciativa! Bem hajam os professores, que de uma forma tão abnegada aceitaram o desafio!
Por isso, quero deixar aqui também o apelo a todas as pessoas com mais de 50 anos, com alguma disponibilidade, que se inscrevam na Universidade Sénior e venham partilhar desta experiência connosco.
Deixem os afazeres domésticos, apaguem a televisão, esqueçam a crise e as más notícias por uns instantes e venham dar asas à vossa imaginação e deixar emergir (quiçá) o artista que existe em vós.
Pois, como diria o poeta “o sonho comanda a vida” e nós ainda temos tempo para sonhar e viver.
É certo que as artroses já nos atormentam de vez em quando, por isso há que movimentar e exercitar os músculos com danças e ginástica e, quanto ao espírito, há que mantê-lo jovem, elevado em adoração para a Obra do Criador.
Rosa Veladas
sexta-feira, 27 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
INFORMAÇÃO / NOVA DISCIPLINA - HISTÓRIA
A partir da próxima terça feira dia 27 de Janeiro, inclusive, pelas 16 horas, na sala do Palácio Rojão, vamos iniciar a disciplina de História, leccionada pelo Professor Ricardo Louro.
O programa e actividades da disciplina será posteriormente apresentado, depois do professor avaliar com os alunos, os seus interesses e motivações.
O programa e actividades da disciplina será posteriormente apresentado, depois do professor avaliar com os alunos, os seus interesses e motivações.
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